Hoje a saudade chega forte e me oprime
Sem perceber outra vez falo o teu nome
Eu me pergunto onde está meu doce amor
E o que fazer com essa dor que me consome
Tantas lembranças me traz o céu estrelado
Onde cintila o brilho dos olhos teus
Iluminado meus passos que te procuram
Mas teu caminho há tempos não é o meu
Meu coração cheio de pranto fica mudo
Sufoco o grito que está preso na garganta
A minha angústia disfarço, quero escondê-la
Ao mundo mostro uma alma triste que canta
Quanta Saudade do que passou tão depressa
Mas que deixou invisíveis cicatrizes
Num adeus sofrido, sem razão nos separamos
Não nos deixamos permitir sermos felizes
E hoje vemos que a vida não tem bis
Sofremos nós mas restou um terno amor
Se nos olharmos não precisamos falar
Juras eternas, promessas, basta calar
Pra reviver o sentimento que ficou
Marlene Souza
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