quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MEU SENTIR

Num mirante encrustado nas montanhas
Eu conversei com as estrelas, com a lua
Do meu sentir, da vontade de rever-te
Como me faz sofrer a sadudade tua

Os rochedos vertendo a água da chuva
Me fez lembrar do brilho dos olhos teus
Quando o clarão da lua se refletia
Brilhando como o meu olhar dentro do teu

O vento frio de uma madrugada clara
Rodopiando nas folhas das bananeiras
Olhando o vale escorregando pro horizonte
Nuvens correndo sobre os montes tão faceiras

Eu perguntei para a brisa madrugueira
Por que não une um amor grande como o nosso
Mas se tu tentas me alcançar, me distancio
E se eu quiser me aproximar de ti não posso

Meu coração apertado e dolorido
Sem entender estrelas brilhando tanto
certamente uma delas é você
Também chorando por só de longe me ver
Triste igualmente, querendo enxugar meu pranto

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